quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Cultura Popular

Território Cultural Velho Chico: Bahia realiza Encontros com as Culturas Populares ...: "Durante oito dias, Salvador receberá grupos culturais, pesquisadores e gestores públicos para celebrar e discutir políticas de promoção da d..."

Tenda dos Milagres

www.LivrosGratis.net :Tenda dos Milagres - Jorge Amado

Nome: Tenda dos Milagres - Jorge Amado

Nome Original: Tenda dos Milagres

Autor: Jorge Amado

Gênero: Romance

Ano de Lançamento: 1969

Histórico

O romance escrito na Vila Moreira, então vivenda de veraneio de Genaro e Nair de Carvalho, num arrabalde da cidade da Bahia, entre março e julho de 1969, foi lançado em outubro imediato, em 1ª edição, pela Livraria Martins Editora, de São Paulo, com 374 páginas, capa de Carybé, fartas ilustrações do pintor Jenner Augusto e retrato do autor por Carlos Scliar, integrando a coleção "Obras Ilustradas de Jorge Amado" como volume XVIII, tomo décimo oitavo, sucessivamente reeditado até a 15ª edição, em 1975, pela dita editora, que então encerrou suas atividades.

A 16ª edição, de 1976, traz a marca da Editora Record, do Rio de Janeiro, como nova responsável pela editoração da obra amadiana: com 337 páginas, capa com détail de um quadro de Di Cavalcanti, as mesmas ilustrações de Jenner Augusto, retrato de autor por Flávio Carvalho e foto do autor por Zélia Gattai. A 18ª edição, de 1977, igualmente da Record e mesmo número de páginas, capa com cena do filme TENDA DOS MILAGRES, da Regina Films, do Rio de Janeiro, retrato do autor por Flávio de Carvalho e fotografia do autor ao lado do cineasta Nélson Pereira dos Santos, no gabinete da Rua Alagoinhas, por Zélia Gattai.

Foram reproduzidas, no texto, as excelentes ilustrações de Jenner Augusto. A mais recente é a 39ª ed., 20ª pela Record, de 1998.

Adaptado para o cinema, e sob a direção do cineasta Nélson Pereira dos Santos, a empresa Regina Films, do Rio de Janeiro, produziu a película TENDA DOS MILAGRES, em grande parte rodada na cidade da Bahia, constituindo-se numa importante realização artística premiada em Brasília.

Para a TV foi adaptado por Aguinaldo Silva e Regina Braga, numa mini-série da Rede Globo, em 1985.

Foi publicado em Portugal e ainda no exterior, há traduções nos seguintes idiomas: alemão, árabe, búlgaro, espanhol, finlandês, francês, húngaro, inglês, italiano, russo e turco.
Sinopse

Embora o título aluda ao letreiro ostentado pela oficina do riscador de milagres Lídio Corró, artesão estabelecido à Ladeira do Tabuão na cidade da Bahia, o romance é a história de um amigo dele, por nome Pedro Arcanjo, nascido a 18 de dezembro de 1868. Freqüentou o Liceu de Artes e Ofícios, onde conheceu Lídio Corró, oito anos mais velho conquanto igualados numa amizade fraterna que duraria toda a vida.

Ainda rapazola perde a mãe e engaja-se num cargueiro para o Rio de Janeiro, de onde retorna aos vinte e um anos de sua idade para não mais deixar a Bahia, fixando-se ao lado de Lídio na Tenda dos Milagres.

Nomeado bedel da Faculdade de Medicina em 1900, publica em 1907 seu primeiro livro, "A Vida Popular da Bahia", quando é requisitado pelo catedrático Silva Virajá para seu auxiliar, a fim de dar-lhe oportunidade para ampliar os estudos.

Em 1918 lança "Influências Africanas nos Costumes da Bahia" e, em 1928, "Apontamentos Sobre a Mestiçagem nas Famílias Baianas", obra que lhe custou o emprego devido à reação racista liderada pelo professor Nilo d'Ávila Argolo de Araújo.

Mesmo reduzido à simples condição de "pobre, pardo e paisano", publica em 1930 seu último trabalho, "A Culinária Baiana: Origens e Preceitos", que completa meritória obra versando antropologia, etnologia e sociologia, a qual, conquanto praticamente desconhecida de seus conterrâneos contemporâneos, veio a ser julgada indispensável "para a compreensão do problema de raças no Brasil".

Segundo a opinião do sábio norte-americano James D. Levenson, detentor de Prêmio Nobel, que, em visita à Bahia, faz despertar o interesse geral por sua pessoa, cuja atuação vai sendo rememorada, em contraponto com os dois atuais, nas páginas do romance, em suas vicissitudes de vida modesta todavia rica de calor humano e de muitos amores - a negra possessa Dorotéia, Sabina dos Anjos, a bela, Rosália, a ardente, e tantas e tantas inclusive a finlandesa Kirsi, parêntese louríssimo, que levou no ventre o fruto do amor do trópico - mas de todas as amadas a nenhuma ele amou tão profundamente como à bela negra Rosa de Oxalá, a quem todavia jamais possuiu, pois que era amante de Lídio, o amigo-irmão.

Por ocasião do centenário do seu nascimento, a ele até então ignorado na terra natal, foram-lhe prestadas homenagens pela intelectualidade baiana com respaldo oficial.

Mais condizente, talvez, com o exemplo de sua vida vivida nas ruas e ladeiras da Bahia, o foi a homenagem prestada por uma escola de samba, a dos Filhos do Tororó, no carnaval de 1969, em Salvador.

sábado, 5 de junho de 2010

"Rodas de crianças, rodas de cirandas" Por: Larianne Rocha



Observando filtro dos sonhos encantados,
Sonhos com litros desamparados.
Ver o espelho, refletindo luzes brancas.
Passando o tempo, sem se dar conta.
Soteropolitanos, em cidade de primeiro mundo,
plana, triste e perfeitamente bela.
Pois é, meus queridos – A vida pode ser bela!
Sem altos e baixos, tudo planejado, embalsamado, tudo tecnicamente colocado.
Quase tudo, menos as cracolandias existentes por toda parte, por adultos e crianças, velhos e cachorros, grupos, gangues e bandos... de pássaros, e algumas borboletas, a rodar entre cabeças, podres e aniquiladas, pela pedra maldita.
Em rodas de crianças, em rodas de cirandas do maracatu, do coco e do São Gonçalo.
Partindo corações e destruindo vidas. Se é que pode, ser considerada vida.
Naquele mundo obscuro, de inverdades e fraquezas,
Naquele mundo não!
Naquele nosso mundo.
- Olha só, o animal subindo a ladeira.
Subindo telhados, novinho coitado!
Vestindo malha apertada e fumando um giz enrolado, rebolando as juntas da cintura pra baixo, juntos a seus amigos com olhos envesgados,
Será que eram irmãos, com o mesmo rosto e tão diferentes?
Um forte e um magro, um grande e o outro pequeno, um negro e um branco, mas, os dois tinham os olhos envesgados.
O menino agora chora, ao invés de estudar, engolindo pó para ajudar o pai trabalhar, subindo telhados.
Será coincidência ou ironia do destino, este outro menino ter problemas nos olhos?
Um olho aberto e outro fechado.
Uns achavam que era esperteza, e outros achavam abestalhado, e novamente os olhos trocados chamou atenção do coadjuvante do filme de longa-metragem.
Em vez de subir, descia ladeiras de cima pra baixo,
foi ai que pediu um trocado, e acabou trocando as ruas por ensaios.
Rodas de crianças, rodas de cirandas do maracatu, do coco e do São Gonçalo.
Roda o tempo todo, roda o mundo todo, roda voltas e mais voltas.

domingo, 18 de abril de 2010

Junho de 1999

é uma forma de deixar de amar também. Pois então...cara, eu não te amo mais. FIM. Pg. 357.
Enairal Avlys

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Quando você me amou e quando você deixou de me amar

Passaria todos os anos de minha vida olhando estrelas, lavando os pés nas poças d'água deixadas pela chuva, faria o enroladinho em seus cabelos da frente e em seus fios do sinal de sua bochecha, e te olharia... olharia..., até dormir, sentindo seu cheiro, sem perfume, você não gostava de usar mesmo!
Todos nós temos uma forma de amar, uns amam de mais, outros amam menos, mas, não deixa de ser amor. Quando lembro o suor frio nas pernas, e a garganta entalada sem conseguir sair ao menos uma palavra, porque antes deu conseguir falar, as lagrimas já tinha tomado conta de meu rosto...
Principalmente por saber que nada disso passava em sua mente, e eu era a "idiota" da história.
Mas, não era tão idiota assim, já que, as vezes ou quase sempre apareciam novidades que me queriam e eu queria também! Mesmo que fosse por algumas horas, a vida de boemia ajudava.
Por incrível que pareça eu era feliz (e sou até hoje). Por algum momento, triste... o tempo que perdi ou ganhei, (não sei) ao seu lado quer dizer ligada a você, não impediram de ter vivido..., ter bebido, beijado, nunca impediram que eu desejasse outros ... a noite.
Lembra que eu falei uma vez "A noite é um criança!"? E achou um Maximo, uma frase que não passava de um dito popular batido. E realmente todas as noites eram crianças para mim... sempre.
Recordo-me de quando você me amou... e quando deixou de amar, como se fosse hoje, cada detalhe, cada piscar e chorar de olhos. E hoje, por mais que, me procure, não vou voltar pra você!
Porque não quero perceber, eu não quero ver, eu não quero sentir, que não me ama.
Na verdade só lembro-me de ti, quando lembro! É claro! Mas quando deixo de pensar em você...
quando deixo de te amar,  e amar outras pessoas, e até sofrer por outras pessoas, não acho isso anormal.
As pessoas "romanticas" só não admitem, que podem amar varios ao menos tempo, porque acha que é traição, mesmo que sejam por alguns minutos. E não ache que depois de todos os meus amores eu deixei de te amar. Eu não deixei!
Mas, te confesso às vezes esqueço que existe... pois então "amore"...- eu não te amo mais.
FIM...

                                                                                                                                             Enairal Avlys
Rosa

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Você é como um pássaro

Você é como um pássaro
Que voou pra bem longe.
Após tantos anos,
Posso te ver
No visor de meu computador.
Hoje à noite,
Você chegou para mim em protocolo SMTP
Assim posso Sentir Muito Tua Presença, novamente.

Você é como um pássaro
Que voou pra bem longe
2:30 da manhã quando vou dormir
Lembro do seu sorriso tão lindo
Vem você em meus sonhos
E antes, tomei o antídoto de Romeu
Para dormir por mais alguns dias
Realidade ou mentira, não se sabe.

Você é como um pássaro
Que voou pra bem longe
Mas esta bem perto do meu coração
E pensamentos...
Acredito que vai retornar
Algum dia.
Para que eu possa te abraçar bem forte
Como no ultimo dia que ficamos juntos
Para que possa de beijar
De novo.

quinta-feira, 25 de março de 2010

Esperou

Lembro de seus olhos, franzindo a testa
Nunca vou esquecer-me deste momento
De esperança
De seus cabelos cacheadinhos
Deitado em uma cama dizendo sim.
Eu estou te vendo...
Ainda bem, que me esperou chegar...
Pois não sei se ainda estava ali.
Só sei que, vai ficar na lembrança
Seus olhinhos fechando e abrindo para mim
No instante de felicidade e tristeza contendo lagrimas para sorrir
Alegria duvidosa, pois já sabia que ia lhe perder
Foi previsto em meus sonhos, quanto estava longe de ti
Se bem, que pensei que fosse outro amor
Mas era ti
Logo você? Querido Brejinho!
Tristeza em face, tento esconder.
Você vai ficar bem... Perto de tua Luz.

quarta-feira, 17 de março de 2010

PEIXE

HOJE SONHEI COM PEIXES, CÃES ME ATACANDO.
CHEGUEI DE VIAGEM ONTEM, MEU CORPO E MENTE ESTÃO A MIL.... MEU TIO ESTA INTERNADO, em estado grave...não paro de pensar nele.
Escutei varios comentarios preconceituosos em Brasília contra os nordestinos : "Acho legais vocês não sentem despreso com a gente, como a gente sente por vocês" palavras de nascido em Sergipe mas mora em Brasília desde 3 anos... eu não entendo este mundo louco, em que momentos somo todos brasilleiros, e outros não...

segunda-feira, 1 de março de 2010

Sempre quis

Tudo começou...
No dia em que eu comprei a tornozeleira.
Por me querer, realizei seus desejos
E cai de bobeira,
Nas pesquisas de campo
Foi minha descoberta verdadeira
Confusas que nunca
Queria ter descoberto
Mas, que sempre quis
Entre os cílios entre abertos
sentem águas salgadas
Controladas pelas digitais
Únicas de meu viver

Larianne Rocha 01/03/2010

Linda Bailarina.

Por que você quer me beijar, se já possui lábios para amar?

Viajantes da alma...que arrepiam os pelos da pele suada.

Ofegando o ar quente quase "molhado",

molhando as gramas da primavera."Ah... Prima Vera."

Já pensou, se ela soubesse deste nosso segredo?

Por que quer me olhar, se já possui olhos de Hórus intactos para te desejar?

A mas desejada,

Cerne das atenções e alternativas:

És a escolhida.

Por que, quer dançar comigo?

Já que possui, a mais linda bailarina?

Que levita sobre o cimento, polido, antiderrapante

Desta conturbante e agradável vida.

Para que ela nunca possa cair.

Mesmo que tenha frieiras e calos doloridos.

Não sei... mas, com certeza, nos atraímos.

Você traiu.

Sem “querer”, eu também traí.

Atraída por essências e particularidades.

Não de pele, ou de carne, muito menos de afinidade.

E sim de laços, cachos, coloridos e encantados.

Foi assim.

Não foi insano.

Não foi engano,

Quando te beijei.

Perto de sua bailarina.

Que eu também amava.


Larianne Rocha. 01/03/2010

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Pra você guardei o amor
Que nunca soube dar
O amor que tive e vi sem me deixar
Sentir sem conseguir provar
Sem entregar
E repartir

Pra você guardei o amor
Que sempre quis mostrar
O amor que vive em mim vem visitar
Sorrir, vem colorir solar
Vem esquentar
E permitir

Quem acolher o que ele tem e traz
Quem entender o que ele diz
No giz do gesto o jeito pronto
Do piscar dos cílios
Que o convite do silêncio
Exibe em cada olhar

Guardei
Sem ter porque
Nem por razão
Ou coisa outra qualquer
Além de não saber como fazer
Pra ter um jeito meu de me mostrar

Achei
Vendo em você
E explicação
Nenhuma isso requer
Se o coração bater forte e arder
No fogo o gelo vai queimar

Pra você guardei o amor
Que aprendi vem dos meus pais
O amor que tive e recebi
E hoje posso dar livre e feliz
Céu cheiro e ar na cor que arco-íris
Risca ao levitar

Vou nascer de novo
Lápis, edifício, tevere, ponte
Desenhar no seu quadril
Meus lábios beijam signos feito sinos
Trilho a infância, terço o berço
Do seu lar

NANDO REIS